27 de dezembro de 2012

Série Virtudes: Você pratica a união?



“Tende o mesmo sentimento uns para com os outros” (Rm 12:16)
Se existe algo difícil hoje em dia é cultivar a união dentro de um grupo. Estamos muito mais propensos para as discórdias que para as discussões saudáveis. Estamos muito mais inclinados a fazer com que a nossa opinião particular prevaleça do que a buscar o acordo, a cooperação, a construção e o crescimento saudável.
Num mundo cada vez mais competitivo e cheio de lutas pelo poder, o desafio que nos é proposto como uma virtude a cultivar é o de sermos unidos mesmo em meio à pluralidade de opiniões, de vontades e de visões. A ideia é que a igreja (os servos de Deus) seja unida, e que os que professam Jesus Cristo andem juntos, mesmo sendo diferentes.
O segredo do crescimento saudável é a cooperação de todos. Uma das metáforas mais tremendas a respeito da igreja é a que a compara a um corpo. Partes diferentes com funções diferentes, cooperando para o progresso do corpo. Essa deve ser a nossa meta como indivíduos e como igreja.
Isso não significa que não há espaço para exposição de pontos de vista diferentes. Foi Deus que criou a pluralidade, pois nos criou diferentes uns dos outros. Um grande exemplo de pluralidade e unidade foram os apóstolos. Jesus escolheu homens totalmente diferentes, que demonstraram ter opiniões e visões diferentes, mas que foram unidos, compartilhando um sentimento de respeito e comunhão uns com os outros.
O capítulo 15 do livro de Atos dos Apóstolos nos mostra uma ocasião em que ouve uma grande controvérsia entre Paulo e Barnabé com outros irmãos cristãos. Eles pensavam diferente, tinham visões diferentes sobre um tema, mas resolveram a questão apostando na união, na colaboração e no crescimento da obra de Deus.
Precisamos buscar enquanto indivíduos ter um tipo de união com os outros filhos de Deus que seja capaz de superar conflitos, pensamentos e opiniões diferentes em prol da unidade. É evidente que não há associação entre a heresia e a Palavra de Deus, entre a luz e as trevas, mas no que diz respeito a outras questões, certamente é possível andarmos juntos no “mesmo sentimento”, ou seja, em união.
Por : André Sanchez 

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Att Lorena Alves