27 de dezembro de 2012

Por que Deus rejeitou a oferta de Caim e aceitou a oferta de Abel?



Você pergunta: Por que Deus não recebeu a oferta de Caim e aceitou a oferta de Abel? No texto diz que os dois ofertaram algo a Deus. Não entendo porque Deus rejeitou a oferta de Caim.
Cara leitora, se observarmos bem, o texto mostra uma diferença entre as ofertas de Caim e Abel que nos faz compreender bem a questão da aceitação e rejeição de Deus:
“Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta, ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.” (Gn 4.3-5)
Em primeiro lugar é preciso observar que Deus não pode ser comprado por uma oferta. Não podemos enganar Deus com bajulações. A visão de Deus se uma oferta é correta ou não, está mais ligada ao coração e motivação daquele que ofertou do que com a oferta em si. Observe que Deus se agradou “de Abel” e “de sua oferta”. Primeiro o Senhor olhou para o coração e a motivação de Abel, e depois observou que sua oferta era adequada. Da mesma forma Deus não se agradou “de Caim” e “de sua oferta”. Algo no coração e motivação de Caim não agradou a Deus. Mas que ‘algo’ era esse?
Observe que a atitude de Caim após a sua rejeição e de sua oferta mostrou o que de verdade ele tinha em seu coração. Ele não amava a Deus. Ele se irou, permitiu que a ira mudasse até o seu rosto, matou seu irmão cruelmente e foi mal criado com Deus (vs 6-10). Isso deixa claro que Deus o rejeitou porque ele era maligno.
Voltando a questão da oferta, veja que Caim trouxe uma oferta “do fruto da terra”. Algo que não lhe custou nada. Quem sabe algo que ele pegou em qualquer lugar e ofereceu a Deus. Abel, por sua vez, deu algo das“primícias do seu rebanho e da gordura deste”. Primícias é a parte mais preciosa de algo, a primeira parte. Abel ofereceu a Deus o melhor que tinha, enquanto Caim não se preocupou muito com o que ofereceu. Isso ocorreu por causa do que já existia dentro de seus corações. Caim tinha um coração maligno. Abel tinha um coração de adorador.
Por : André Sanchez 

Série Virtudes: Você pratica a união?



“Tende o mesmo sentimento uns para com os outros” (Rm 12:16)
Se existe algo difícil hoje em dia é cultivar a união dentro de um grupo. Estamos muito mais propensos para as discórdias que para as discussões saudáveis. Estamos muito mais inclinados a fazer com que a nossa opinião particular prevaleça do que a buscar o acordo, a cooperação, a construção e o crescimento saudável.
Num mundo cada vez mais competitivo e cheio de lutas pelo poder, o desafio que nos é proposto como uma virtude a cultivar é o de sermos unidos mesmo em meio à pluralidade de opiniões, de vontades e de visões. A ideia é que a igreja (os servos de Deus) seja unida, e que os que professam Jesus Cristo andem juntos, mesmo sendo diferentes.
O segredo do crescimento saudável é a cooperação de todos. Uma das metáforas mais tremendas a respeito da igreja é a que a compara a um corpo. Partes diferentes com funções diferentes, cooperando para o progresso do corpo. Essa deve ser a nossa meta como indivíduos e como igreja.
Isso não significa que não há espaço para exposição de pontos de vista diferentes. Foi Deus que criou a pluralidade, pois nos criou diferentes uns dos outros. Um grande exemplo de pluralidade e unidade foram os apóstolos. Jesus escolheu homens totalmente diferentes, que demonstraram ter opiniões e visões diferentes, mas que foram unidos, compartilhando um sentimento de respeito e comunhão uns com os outros.
O capítulo 15 do livro de Atos dos Apóstolos nos mostra uma ocasião em que ouve uma grande controvérsia entre Paulo e Barnabé com outros irmãos cristãos. Eles pensavam diferente, tinham visões diferentes sobre um tema, mas resolveram a questão apostando na união, na colaboração e no crescimento da obra de Deus.
Precisamos buscar enquanto indivíduos ter um tipo de união com os outros filhos de Deus que seja capaz de superar conflitos, pensamentos e opiniões diferentes em prol da unidade. É evidente que não há associação entre a heresia e a Palavra de Deus, entre a luz e as trevas, mas no que diz respeito a outras questões, certamente é possível andarmos juntos no “mesmo sentimento”, ou seja, em união.
Por : André Sanchez 

Série Virtudes: O compartilhar que agrada a Deus


“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.” (Rm 12:15)
Um amigo compartilhou comigo um acontecimento: Ele e alguns amigos estavam numa calçada, jogando conversa fora e rindo a valer. Uma das vizinhas, vendo a alegria grandiosa que eles demonstravam, disse à outra vizinha, “para todo mundo ouvir”: – Para que esta alegria toda? Onde eles vêem tanta graça nas coisas?
Ela parecia estar incomodada com a alegria deles. Meu amigo, que é bastante espontâneo, também disse “pra todo mundo ouvir”: – Se eu estivesse aqui gemendo com uma dor nos rins aposto que ninguém estaria falando nada!
Muitas vezes agimos como esta mulher. Invejamos a alegria dos outros e nos incomodamos com a presença dela. Também existem àqueles que detestam estar próximos dos que choram e dos que estão sofrendo. Gostam mais dos alegres e das festas. É o caso do grupo que estava com meu amigo se divertindo. Será que se ele realmente estivesse com cólicas renais, todos aqueles amigos estariam ali da mesma forma que no momento de alegria?
Cultivar a virtude de compartilhar com as pessoas tanto a alegria delas, quanto às suas tristezas, se baseia especialmente num princípio estabelecido por Jesus: “Façam aos outros a mesma coisa que querem que eles façam a vocês.” (Lc 6. 31 – NTLH)
É a aplicação prática do mandamento maior: “Amarás ao próximo como a ti mesmo”. Como seria diferente se fizéssemos às pessoas aquilo que gostaríamos que se fizesse a nós!
Mas normalmente não é assim! Somos muitas vezes hipócritas! Quando estamos doentes desejamos ardentemente cuidados amorosos. Quando estamos tristes ficamos à procura de alguém que nos anime. Quando passamos por tribulações, buscamos ardentemente quem nos salve. Quando estamos perdidos, buscamos com atenção os bons conselhos. Quando ganhamos uma promoção no trabalho, queremos alguém que se alegre conosco, que nos elogie, que nos parabenize. Quando estamos felizes queremos festejar com alguém que nos ame de verdade e que não está ali somente pelos benefícios da festa.
Apesar de querermos estas coisas para nós, muitas vezes não queremos dá-las ao nosso próximo.
Precisamos buscar com mais empenho a virtude de apoiar as pessoas em qualquer momento que estejam vivendo, e não ficarmos nos esquivando ou nos escondendo quando vemos alguém chorando. Devemos também, sem inveja, compartilhar das alegrias de nossos semelhantes. Essas atitudes são saudáveis e abençoam a nossa vida, além de serem atitudes abençoadoras para o nosso próximo também.
Por : André Sanchez 

Série Virtudes: Que os meus inimigos se explodam!



“Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis.” (Rm 12. 14)
Humanamente falando não há nada mais gostoso que ver os nossos inimigos se dando mal. Dar o troco a eles, ignorá-los, prejudicá-los, falar mal deles, devolver aquilo que nos fizeram com juros. Essa é uma atitude comum e quase instintiva de todos nós.
A nossa forma lógica de pensar nos aponta que se alguém nos prejudica de alguma forma, deverá sofrer por isso, e, se possível, que possamos sentir o doce gostinho da vingança em ação. Queremos rir, saborear a desgraça do inimigo que nos fez mal.
Por isso, talvez uma das virtudes mais difíceis de ser praticada em todos os tempos seja a virtude de abençoar os inimigos. Muitos, mesmo sendo cristãos, parecem querer ignorar os vários versículos da Bíblia que falam sobre o tema, julgando ser algo impossível de se seguir.
Jesus abordou com profundidade o tema quando disse: “Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem” (Mt 5. 44 – NVI).Somente esta parte do texto já demonstra uma ordem clara e que deve ser cumprida.
No entanto, Jesus aprofunda ainda mais o argumento para o mandamento: “Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa receberão? Até os publicanos fazem isso! E se vocês saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso!” (Mt 5:46-47 – NVI)
Fica claro que Deus deseja uma postura diferenciada da nossa parte com relação aos inimigos que temos. Jesus não deseja de nós uma postura igual a da maioria, mas uma postura que se destaque da maioria como diferenciada.
Não está escritoque seria uma postura fácil, mas está escrito que devemos tê-la. Sabemos que o amor é muito mais atitude que sentimento. Amar os inimigos seria algo impossível? Creio que não! Difícil sim, impossível não. Precisamos aprender a exercitar este tipo de amor em nossas vidas para com os nossos perseguidores, não porque seja gostoso, (pois não é), mas porque é a vontade de Deus.
Jesus pôs essa postura em prática no momento exato em que disse àqueles que estavam zombando Dele, que haviam cuspido Nele, batido Nele, desafiado a Sua autoridade (os seus inimigos naquele momento): “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lc 23. 34 – NVI).Jesus os amou e orou por eles, cumprindo a sua própria ordem dada a nós e mostrando que é possível, mesmo quando estava pendurado em uma cruz, sangrando e sendo hostilizado, ter uma postura que agrada a Deus.
Isso nos faz pensar em como temos tratado a questão dos nossos inimigos. Que atitudes você tem tido com relação a eles?
Por : André Sanchez 

Série virtudes: Abra a geladeira da sua casa!


“…praticai a hospitalidade” (Rm 12:13)
Apesar de ser um elemento muito presente e praticado na cultura judaica, a hospitalidade é uma virtude que deve ser praticada por todos que desejam agradar a Deus em todos os povos do mundo.
Ser hospitaleiro é receber e tratar as pessoas bem. Podemos ser hospitaleiros em nossa casa, em nossa igreja, em nossa escola, em nosso carro, em nosso trabalho, etc. Ser hospitaleiro é exercitar o amor ao próximo e cumprir a regra de ouro dada por Jesus: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam…” (Mt 7:12 – NVI)
Conheço um pastor que dizia que se alguém quer discipular pessoas e ensinar o evangelho a elas, deve abrir a porta da geladeira de sua casa, ou seja, deve ser hospitaleiro e oferecer o melhor que tem, trazendo as pessoas para dentro de uma hospitalidade amorosa, não egoísta e que vem de Deus.
Hoje somos muito individualistas e fechados em nós mesmos; isso infelizmente tem matado esta bela virtude em nossa vida. A hospitalidade tem sido algo raro na vida das pessoas.
Conheço pessoas que não são capazes de oferecer nem mesmo um copo de água fria ou de refresco aos seus convidados. Pessoas que mostram grande frieza e falta de hospitalidade para com o próximo. Transparecem seu egoísmo, falta de consideração e falta de amor, pois tem todas as condições de praticar a hospitalidade e não o fazem.
Conheço também pessoas que mesmo sendo humildes são hospitaleiras. Estas pessoas recebem tão bem, cuidam com tanto carinho e amor, que chega até a aquecer o coração do hóspede. Estas pessoas praticam a hospitalidade, e isto, é uma virtude admirável em suas vidas, que transparece a presença viva de Deus e um amor que fala ao coração das pessoas.
Tenho certeza que você também conhece estes dois tipos de pessoas e sabe a diferença que a hospitalidade faz.
O texto bíblico insiste que devemos tornar a hospitalidade uma prática em nossas vidas. Já ouvi pessoas dizerem que não voltam a determinados lugares por causa da forma fria em que foram tratadas. Infelizmente temos muitos crentes que não são hospitaleiros, e isto é uma perda para o reino de Deus.
Creio que um bom começo seria lidar com as pessoas com maior bom humor, com um sorriso nos lábios, com educação, com respeito, tratando-as como gostaríamos de ser tratados. E, é claro, não se esquecendo da regra importante que aprendemos hoje: abra a geladeira da sua casa para as pessoas!
Por : André Sanchez 


24 de dezembro de 2012

O que significa Jeová rapha, Jeová jireh, Jeová nissi, Jeová shamá, El-shaday e Elohim?


Hoje em dia está muito na moda o uso de expressões que fazem parte dos escritos dos originais da Bíblia. O interessante é que a maioria das pessoas fala ou usa essas expressões e não têm a mínima ideia do que significam. Pensando nisso, fiz uma pequena compilação de algumas expressões que são muito usadas hoje em dia (em músicas, nomes de igreja, nomes de lojas, etc.), para vermos seu real significado:
JEOVÁ RAPHA – Uma expressão hebraica composta de duas palavras. A primeira é o nome de Deus no Antigo Testamento: “Y ̂ehovah”, que é comumente pronunciado no português como “Jeová”. A outra palavra hebraica é“Rapha”, que significa “curar”. A expressão junta significa, “O Senhor cura”. Aparece no texto abaixo:
“e disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara.” (Êxodo 15. 26)
JEOVÁ JIREH – Uma expressão hebraica composta de duas palavras. A primeira é o nome de Deus no Antigo Testamento: “Y ̂ehovah”, que é comumente pronunciado no português como “Jeová”. A outra palavra hebraica é“yireh”. A expressão completa significa algo como “O Senhor proverá”. Vemos essa expressão no texto abaixo:
“E pôs Abraão por nome àquele lugar — O SENHOR Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá.” (Gênesis 22.14)
JEOVÁ NISSI – Também é uma expressão hebraica composta, onde temos: O nome de Deus “Y ̂ehovah” +“nicciy”. Significa algo como “O Senhor é minha bandeira”. Vemos essa expressão no texto abaixo:
“Moisés edificou um altar e lhe chamou: O SENHOR É Minha Bandeira.” (Êxodo 17.15)
JEOVÁ SHAMÁ – É uma expressão hebraica composta, onde temos: O nome de Deus ”Y ̂ehovah” + “Shammah”. Significa algo como “O Senhor está ali”. Vemos essa expressão no texto abaixo:
“Dezoito mil côvados em redor; e o nome da cidade desde aquele dia será: O SENHOR Está Ali.” (Ezequiel 48. 35)
EL-SHADAY – Uma expressão hebraica também composta por duas palavras: “‘el”, que significa Deus e“Shadday”, que significa “todo-poderoso”. A expressão completa fica “Deus Todo-Poderoso”. Vemos essa expressão no texto abaixo:
“Quando atingiu Abrão a idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o SENHOR e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito.” (Gênesis 17. 1)
ELOHIM – Palavra hebraica “elohiym”, que significa “Deus”. Vemos essa palavra no texto abaixo:
“No princípio, criou Deus os céus e a terra.” (Gênesis 1.1)
ADONAI – Palavra hebraica “’Adonay”, que significa “Senhor”. Vemos essa palavra no texto abaixo:
“Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles.” (Salmos 2. 4)
*Não confundir “Senhor” em minusculas (Adonay), com “SENHOR” em maiúsculas, que é comumente, nas traduções brasileiras, usado onde aparece o nome de Deus nos originais bíblicos (“YHWH” - Y ̂ehovah”).
Por : André Sanchez

O que você acha sobre teorias da conspiração como a dos Illuminatis?


Você pergunta: O que você acha dessas teorias da conspiração, tipo a que fala dos Illuminatis? Isso é real? Tem algum embasamento bíblico?
As teorias da conspiração como a dos illuminatis são bíblicas?
Cara leitora, já recebi diversos pedidos de amigos e leitores do blog solicitando que eu assistisse a vídeos, que visse artigos, que estudasse essa questão dos Illuminats e grupos semelhantes a eles, e desse meu parecer. Até li um pouco a respeito, mas parei. Parei porque acho isso tudo uma perda de tempo, uma bobagem sem tamanho, um sensacionalismo gigantesco de alguns grupos para vender materiais como vídeos, livros, filmes, etc. Esse pessoal ilude as pessoas e ensinam coisas que destroem a sua fé em Deus e faz com que elas não creiam em princípios bíblicos como a soberania de Deus, sua onisciência, onipotência e onipresença. Sem contar o crédito absurdamente grande que dão ao ‘poder do mal’, como se este fosse o soberano.
O que mais me irrita nesses materiais é que a soberania de Deus, Seu controle sobre todas as coisas, Seu plano, Seu cuidado pelos crentes são totalmente ignorados. É como se o mal fosse o soberano e Deus estivesse sendo surpreendido pelos passos escondidos e altamente planejados que o maligno tem dado e dará. O pior de tudo é que usam a Bíblia como se fosse um livro de enigmas, de numerologia, trazendo revelações que não foram as comunicadas por Deus. E, infelizmente, arrebanham milhares de pessoas com seu chamariz.
A revelação que Deus nos dá está em Sua Palavra e não em livros, vídeos e afins, que dizem revelar ‘a verdade’. É na Palavra de Deus que Deus nos revelou o que decidiu revelar e não revelou o que decidiu não revelar. Aquilo que está além da Bíblia é invenção humana e não merece crédito. É distração que tira o foco da revelação de Deus e foca em “revelações” extraordinárias de homens, cheias de carnalidade e, claro, mentiras.
Para mim, milhares de crentes têm perdido preciosas horas de suas vidas procurando “cabelo em casca ovo”, quando deveriam estar estudando e declarando as revelações que estão realmente reveladas na Bíblia como, por exemplo, o estado de pecado do homem, sua necessidade de arrependimento, a salvação pela fé em Jesus Cristo, a obra de Cristo, a iminência da volta do Senhor…
Não me preocupo com conspirações do mal, pois creio que Deus é soberano e conduz a história. Como diz o salmista: “Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda. É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel.” (Salmos 121.3-4). Creio também que o Senhor conduz tudo com conhecimento pleno e não pode ter Seus planos frustrados. O sábio declara: “Atenta para as obras de Deus, pois quem poderá endireitar o que ele torceu?” (Ec 7.13)
O Senhor não é alguém que tem um conhecimento parcial das coisas. Como o próprio Jesus declarou: “E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados.” (Mt 10.30). A respeito daqueles que porventura queiram se interpor no caminho, contra a vontade de Deus, o salmista é claro: “Trama o ímpio contra o justo e contra ele ringe os dentes. Rir-se-á dele o Senhor, pois vê estar-se aproximando o seu dia.” (Sl 37.12-13)
Assim, não tenho o mínimo receio de Illuminatis e de qualquer outro grupo que seja (Se é que realmente existem)! Quem tem sua casa firmada na Rocha não se assusta. Por isso, não aconselho ninguém a ir atrás dessas teorias que, verdadeiramente, não passam de teorias. É perda de tempo! Vá atrás da Bíblia, procure compreender a vontade do Senhor e fique em paz diante do que Ele revelou e do que não revelou.
“Nos céus, estabeleceu o SENHOR o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo.” (Sl 103.19)

Por :André Sanchez
Fonte : Esboçando Idéias

Série virtudes: Cada santo com seus problemas?


“Compartilhai as necessidades dos santos” (Rm 12. 13)
Compartilhar as necessidades dos santos é uma virtude das mais importantes. É importante observar que “os santos” aqui mencionados não têm nada a ver com imagens, estátuas ou qualquer pessoa morta ou “milagreira”. Em nosso tempo se confunde o verdadeiro significado do termo. Os “santos” aqui mencionados são os verdadeiros servos de Deus. No contexto, os servos de Deus vivos.
O desejo que Deus tem para a Sua comunidade é que haja um compartilhar não só de momentos de alegria e festa, mas também das necessidades e momentos difíceis. Num mundo cada vez mais egoísta, onde um dos lemas é “cada um com seus problemas”, a necessidade dos outros é encarada [fingidamente] como se não existisse.
No entanto, Deus não aceita esse comportamento entre os seus. O início da igreja narrado em Atos dos Apóstolos mostra claramente a virtude de compartilhar as necessidades dos santos de forma bastante prática:“Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.” (At 2. 44-45)
Numa análise rápida constatamos como temos falhado nessa área: Que tipo de reunião é mais concorrida: Uma reunião de comemoração e festa ou uma reunião de oração e ajuda aos servos de Deus que estão sofrendo e passando por necessidades? Qual a nossa atitude diante das notícias dos sofrimentos e necessidades dos nossos irmãos no campo missionário? Como encaramos os servos de Deus necessitados que há entre nós ou que conhecemos?
Muitas vezes fingimos que não é com a gente! Se esquivamos e vamos vivendo nossas vidinhas egoístas como se Deus não nos enxergasse e não visse nossas atitudes.
Tudo que Deus nos deu, desde a nossa vida até os nossos bens, experiências e prosperidade, são para nossa bênção e também para compartilharmos as necessidades dos nossos irmãos também servos de Deus. Isso é exercitar o amor e a comunhão.
Compartilhe das necessidades dos servos de Deus que estão próximos de você e de quem você tem notícia na medida de suas possibilidades. Deus sabe de suas possibilidades e sabe se você tem sido egoísta ou não.
Cultive esta virtude!
Por : André Sanchez 

Série Virtudes: Elas são necessárias para os momentos de luta!




“Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração.” (Rm 12:12 NVI)
A vida do cristão não passa nem perto de ser um mar de rosas. Como qualquer outra pessoa o cristão sente dores, passa por lutas, por dificuldades, por desafios, por momentos ruins. A grande diferença é que muitos cristãos (não todos) buscam cultivar virtudes que serão usadas nestes momentos difíceis e que os ajudam a ser vitoriosos em qualquer situação por mais ruim que possa parecer.
O texto nos apresenta cinco virtudes que são totalmente entrelaçadas entre si, e que são muito importantes nos momentos de tribulação. Aliás, são virtudes que aparecem de forma plena somente nesses momentos. Nos momentos difíceis sabemos quem as tem e quem não as tem.
São elas: Alegria, esperança, paciência, perseverança, oração.
alegria praticamente desaparece nos momentos difíceis, mas é possível cultivá-la quando temos esperança. Quando temos a esperançaque o Senhor é o nosso pastor e nada nos faltará, que ainda que andemos pelo vale da sombra da morte não temeremos mal nenhum (Sl 23. 1, 4).
esperança derivada da confiança em Deus, que gera a alegria, gera também à paciênciaPaciência porque podemos lançar perante o Senhor toda a nossa ansiedade, pois ele cuida de nós (1 Pe 5. 7). Assim descansamos e temos a paz de Cristo nos guardando e gerando um coração pacientee tranquilo. (Fp 4. 7)
oração faz parte de todo o processo de luta, do antes e do depois, pois é através dela que nos comunicamos com Deus. Nos comunicamos com Ele porque temos esperança Nele e sabemos que Ele nos ouve. A esperançanos faz perseverar em direção ao ouvidos do Senhor: “Clamou este aflito, e o SENHOR o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações.” (Sl 34. 6). Passamos, então, pelas lutas com alegria e com paciência, sem desistir.
Os cristãos passam pelas lutas, mas tem da parte de Deus virtudes (que devem se esforçar para cultivar) que fazem com que eles tenham a experiência de poder dizer de verdade: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” (Rm 8. 36)
Por : André Sanchez 

23 de dezembro de 2012

Série virtudes: Que preguiça é essa meu filho?!




“No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor;” (Rm 12:11)
Preguiça na vida cristã, eis algo que desagrada a Deus. A preguiça nunca está sozinha, sempre está acompanhada da negligência, da omissão, do mal feito, da falta de compromisso, do comodismo, das desculpas.



Temos que ser sinceros: Muitos de nós temos deixado a desejar quando o assunto é vida cristã, vida com Deus, servir. Muitos se mostram relaxados no relacionamento com Deus e com tudo que diz respeito a Ele.
Muitos estão sendo remissos, ou seja, sendo preguiçosos, negligentes, mornos ou frios, descomprometidos, instáveis. São pessoas sem brilho nos olhos, sem fervor e, muitas vezes, com um amor congelado, que não realiza nada, que não produz nada, que não serve ninguém.
Por isso, a Bíblia nos orienta a não sermos remissos em nosso zelo pelas coisas de Deus. Deus não deseja que sejamos mornos e nem frios, mas fervorosos no serviço a Ele. Ele deseja ver pessoas com brilho nos olhos, amor para dar e vender, comprometimento, vida!
Precisa passar sangue quente pela nossa vida de serviço a Deus. Precisamos mostrar que estamos vivos! Precisamos sair da postura preguiçosa e mostrar vida, afinal, Jesus nos dá vida em abundância e nós temos que reverter essa vida em atitudes de serviço para glorificar a Deus .
Cultive a virtude de servir a Deus sem ser preguiçoso, omisso, negligente, antes, seja fervoroso, cuidadoso, dedicado, comprometido…
Analisando sua vida hoje: você é um remisso ou um fervoroso de espírito que serve ao Senhor?
Por André Sanchez

Série virtudes: Um amor diferenciado



“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Rm 12:10)
Certamente, não há um amor mais forte do que o que se encontra nos laços familiares. A mãe pelo filho, o filho pela mãe, a avó pelos netos, o irmão pelo irmão, etc. Apesar de não haver perfeição nessas relações e nem ausência de problemas e conflitos, uma marca que se percebe é o amor. Quando fiquei internado há alguns anos, não pude deixar de notar a prática do amor familiar, que se desdobrava em atitudes a buscar meu bem-estar. Era a virtude da prática do amor!
A combinação das palavras “amai-vos cordialmente” e “com amor fraternal”, no versículo, nos indica a ordem da prática do amor como em uma família. Numa família há problemas, mas acima de tudo, existem profundos laços de amor e de afeto, que fazem com que os integrantes da família se amem de forma especial e diferenciada, e se motivem a vencer os desafios e praticar esse amor.
Os integrantes da igreja de Cristo devem se amar desta forma; e o maior desafio é amar as pessoas de fora da igreja com este mesmo amor cordial e fraternal. Essa é a aplicação prática e sem hipocrisia do amor.
Você duvida do amor de uma mãe por um filho? Do amor de um irmão para com outro irmão? Já teve notícias de atitudes grandiosas impulsionadas pela prática dessa virtude? Ela pode até estar em declínio em nossos dias, mas ela é o modelo prático de Deus para nós.
Certamente é um amor sem limites! É o tipo de amor que Deus deseja ver atuante em nossa vida em benefício do próximo.
Amemos as pessoas! Façamos isso com demonstrações práticas e cheias de cordialidade e fraternidade, assim como são feitas dentro da família!
Por André Sanchez

22 de dezembro de 2012

Série virtudes: Super Bonder no bem!


Série virtudes (Artigo 2)


“Detestai o mal, apegando-vos ao bem.” (Rm 12. 9)

Esse versículo começa com uma palavra interessante: Detestar. Ela significa não gostar de, odiar, ter horror a.É uma boa palavra para nos ensinar o que Deus deseja que façamos com relação ao mal: Detestá-lo!


Isso nos mostra que Deus não aceita atitudes brandas com relação ao mal. Devemos rejeitá-lo completamente com veemência.
Essa rejeição ao mal abre espaço para cultivarmos a virtude de se apegar ao bem. A palavra “apegando-vos”vem do grego “kollao”, que deriva de “kolla” (grude). Em outras palavras, Deus nos manda grudar, aderir, juntar, colar no bem. É como se passássemos aquela cola famosa e poderosa (Super Bonder) em nós e nos colássemos em tudo que agrada a Deus.
São atitudes opostas: Expelir o mal para longe e grudar no bem, mantê-lo bem perto.
Creio que a maioria de nós, sozinhos ou com a ajuda de alguém, consegue diferenciar facilmente o que é mal e desagrada a Deus do que é bom e agrada a Deus. Sendo assim, basta tomar a atitude ensinada por Deus no verso acima.
Cultive as virtudes!


Por André Sanchez
Fonte :Esboçando Idéias

Série virtudes: Amar de verdade




Série Virtudes (artigo 1)
“O amor seja sem hipocrisia.” (Rm 12. 9)

Todos nós sabemos o que é o amor. Pelo simples fato de desejarmos ser amados, sabemos o que é o amor. Alguns, porém, se confundem atribuindo ao amor apenas o status de sentimento, mas o amor é pura atitude.
Hipocrisia é o ato de fingir o que a gente não é, ou não sente, ou não crê; falsidade. Vivemos numa sociedade hipócrita, que tem como base de seus relacionamentos os interesses e a mentira. Isso gera um “amor” demonstrado com base na hipocrisia e não na verdade. Um amor comprometido e desviado do que realmente é.

O texto bíblico é claro e direto: “O amor seja sem hipocrisia.” (Rm 12. 9). Qualquer ensaio da prática de um “amor” que tenha traços de falsidade e mentira, ou interesses maldosos, não é a virtude que chamamos amor.
Não é estranho pra mim que atualmente seja tão difícil encontrar pessoas que amam de verdade, pois atualmente, talvez amemos mais as coisas que as pessoas. Vejo pessoas amarem [de verdade] carros, animais, bens materiais, cargos, aparelhos tecnológicos, muito mais e com mais verdade do que amam as pessoas.
Essa virtude é tão importante, que Jesus a usou para resumir toda a lei de Deus em apenas dois mandamentos: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Mc 12. 30-31)

Jesus também advertiu sobre o que a maldade e a hipocrisia fariam com o amor na vida das pessoas nos últimos tempos: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos.” (Mt 24. 12)

Infelizmente, é o que temos visto hoje! Não contribua para este esfriamento. Pratique esta virtude!

“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” (1 Jo 3:18)


Por André Sanchez 
Fonte :Esboçando Idéias